Carrinho de compras pode salvar vidas, o desafio de saltar garrafas

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Dec 08, 2023

Carrinho de compras pode salvar vidas, o desafio de saltar garrafas

Um carrinho de compras poderia salvar sua vida? Pesquisadores da Universidade Liverpool John Moores, no Reino Unido, pensam que sim. Eles fizeram um estudo no qual 2.155 pessoas usaram um carrinho (ou carrinho) de compras que tinha um

Um carrinho de compras poderia salvar sua vida? Pesquisadores da Universidade Liverpool John Moores, no Reino Unido, pensam que sim. Eles fizeram um estudo no qual 2.155 pessoas usaram um carrinho de compras (ou carrinho) que tinha um sensor de eletrocardiograma (ECG) embutido em sua alça. O dispositivo foi capaz de detectar se um sujeito tinha fibrilação atrial, que é um tipo de batimento cardíaco irregular que torna muito mais provável que uma pessoa sofra um derrame.

Os compradores de um supermercado seguraram a alça do carrinho por pelo menos um minuto enquanto era feita a medição dos batimentos cardíacos da pessoa. Uma luz verde apareceria se nenhuma evidência de fibrilação atrial fosse detectada. Este resultado nulo foi então confirmado por um dos pesquisadores utilizando um instrumento separado. Caso fosse detectada evidência de fibrilação atrial pela alça do carrinho, uma medição independente era feita por um dos farmacêuticos do supermercado. Um cardiologista membro da equipe revisou os dados e os reportou aos participantes.

O estudo foi realizado em quatro supermercados em Liverpool durante dois meses e 220 pessoas foram denunciadas por terem batimentos cardíacos irregulares. Destes, foi feito diagnóstico de fibrilação atrial em 59 pessoas – sendo que vinte pessoas já sabiam que tinham a doença.

Ian Jones, do Liverpool Moores, afirma: “Quase dois terços dos compradores que abordamos ficaram felizes em usar um carrinho, e a grande maioria daqueles que recusaram estavam com pressa, em vez de receosos de serem monitorados. Isto mostra que o conceito é aceitável para a maioria das pessoas e vale a pena testar em um estudo maior.” Ele acrescenta: “identificamos 39 pacientes que não sabiam que tinham fibrilação atrial. São 39 pessoas com maior risco de acidente vascular cerebral que receberam consulta com cardiologista.”

A equipe relatou seus resultados hoje em Edimburgo no ACNAP 2023, que é um congresso científico da Sociedade Europeia de Cardiologia.

Agora é hora de um pouco de diversão com física. Pegue uma garrafa de plástico e encha-a com água e depois deixe-a cair e observe o quão alto ela salta. Então, pegue a mesma garrafa e coloque-a girando em torno de seu eixo longo e solte-a novamente e veja o que acontece.

Aparentemente, a garrafa que não gira saltará mais alto do que a garrafa que gira – de acordo com uma equipe de pesquisadores no Chile liderada por Pablo Gutiérrez, da Universidade O'Higgins, e Leonardo Gordillo, da Universidade de Santiago.

Agora, quando me deparei com este estudo pela primeira vez, presumi que a garrafa giratória saltaria mais alto porque o seu recuo para cima seria estabilizado pela conservação do momento angular. Eu estava errado, mas você consegue descobrir por que a garrafa giratória não salta tão alto? Aqui vai uma dica: pense na água como um amortecedor. Você pode ler mais em Física, onde também pode assistir a um vídeo do experimento.